Por que servidores corporativos on-premises voltam ao radar?

Por que servidores corporativos on-premises voltam ao radar?

Imagine o cenário: sua empresa investiu pesado em nuvem, mas agora começa a questionar se manter tudo fora do seu controle realmente é a melhor estratégia. O que antes era consenso – migrar tudo para a cloud – agora está sendo revisto por grandes organizações em 2025. Mas, afinal, por que os servidores corporativos on-premises estão voltando ao radar?

O retorno dos servidores on-premises: o que mudou em 2025?

Até pouco tempo, a migração para a nuvem parecia inevitável. No entanto, tendências recentes mostram um movimento de retorno (ou pelo menos equilíbrio) com infraestruturas locais. Entre as principais razões, destacam-se:

  • Controle total dos dados e maior personalização das políticas de segurança;
  • Redução de custos recorrentes de cloud em workloads estáveis e previsíveis;
  • Respostas mais rápidas para aplicações sensíveis à latência;
  • Compliance e legislação mais rigorosa sobre onde e como dados são armazenados;
  • Estratégias híbridas para mitigar riscos de dependência de fornecedor.

A IDC aponta que 52% das grandes empresas globais estão investindo em soluções híbridas ou trazendo cargas críticas de volta ao on-premises em 2025.

Quando faz sentido investir em servidor corporativo local?

Nem toda empresa precisa de servidores próprios, mas alguns cenários tornam o on-premises praticamente obrigatório:

  1. Processamento de dados sensíveis (ex.: saúde, finanças, jurídico);
  2. Workloads com alto custo de cloud devido a uso intensivo de recursos;
  3. Necessidade de integração direta com sistemas legados ou periféricos locais;
  4. Ambientes industriais ou de produção com dependência de baixa latência;
  5. Exigências de compliance para manter dados sob domínio físico da empresa.

Vida útil real dos servidores empresariais em 2025

Checklist: seu ambiente está pronto para (re)adotar servidores on-premises?

  • Mapeou aplicações críticas e workloads com alto custo na nuvem?
  • Possui equipe de TI capacitada para gerir infraestrutura local?
  • Tem políticas de backup e disaster recovery adequadas?
  • Consegue garantir segurança física e lógica do datacenter?
  • Está atento à atualização de firmware e patches de segurança?

Se você respondeu "não" para dois ou mais itens, vale repensar o modelo atual.

Exemplo prático: empresa de serviços financeiros

Uma instituição financeira nacional, ao perceber o aumento dos custos variáveis em cloud e as exigências da LGPD para dados sensíveis, decidiu migrar parte das cargas para servidores on-premises. Resultado: redução de 18% nos custos operacionais e mais agilidade para responder a auditorias e demandas do Banco Central.

Como escolher o servidor ideal para sua empresa

Cuidados e tendências para quem aposta no on-premises

  • Automatização da gestão (monitoramento proativo e updates automáticos);
  • Virtualização para otimizar recursos e reduzir custos energéticos;
  • Edge computing para aplicações distribuídas;
  • Infraestrutura hiperconvergente como alternativa flexível e escalável.
FatorOn-premisesNuvem
Controle dos dadosMáximoMédio
LatênciaBaixaVariável
ComplianceFacilitadoDependente do provedor
EscalabilidadeLimitada ao hardwareAlta

A atualização de firmware e o monitoramento constante são mandatórios para evitar riscos e indisponibilidade.

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Conclusão: servidores on-premises, mas com estratégia

O movimento das grandes empresas em 2025 não é um "volta ao passado", mas sim a busca pelo equilíbrio entre nuvem e local. Com workloads bem mapeados e infraestrutura moderna, o on-premises pode ser um trunfo competitivo – especialmente em segmentos regulados ou de alta performance.

Quer entender se o seu negócio pode se beneficiar desse modelo? Agende uma conversa com nossos especialistas e descubra o caminho ideal para a sua TI.

Perguntas frequentes

Por que grandes empresas estão voltando ao on-premises?

Motivos incluem controle de dados, redução de custos recorrentes, compliance e menor latência em aplicações críticas.

Servidores locais são mais seguros que a nuvem?

Depende da gestão. Com boas práticas de segurança e atualização, on-premises oferece maior controle físico e lógico dos dados.

Vale a pena investir em infraestrutura híbrida?

Sim, a combinação de on-premises e nuvem permite flexibilidade, otimização de custos e maior resiliência para workloads variados.

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